Esse serviço, essencialmente, permite que o usuário crie containeres com diversas informações e códigos do aplicativo, para facilitar sua implementação e funcionamento em diferentes sistemas operacionais, de maneira bastante simples.

1. O que é Docker para Windows?

Falando de maneira simples, o Docker permite que desenvolvedores de software implemente com mais facilidade ferramentas de portabilidade nas aplicações criadas ou escritas por eles. É um projeto de software de código aberto, o que serve para garantir que é seguro, já que todo o seu código está disponível abertamente para quem quiser ver para verificar quaisquer irregularidades. Além disso, pode ser alterado pelo usuário após realizar o download, sem problema algum, com direito autoral que permite sua alteração. O Docker para Windows é uma plataforma desenvolvida na linguagem Go, criada pela Google; é um software de altíssimo desempenho que garante muita facilidade no desenvolvimento e administração de ambientes isolados, o que serve para garantir que a aplicação chegará ao usuário final de maneira muito rápida.

Ele tem o objetivo de criar, testar e implementar programas em um ambiente separado, que não seja a máquina ou o dispositivo original; esse ambiente tem o nome de “container”. Assim, o desenvolvedor consegue colocar os softwares em pacotes de maneira mais padronizada, algo que só ocorre porque a plataforma oferece diversas funções básicas de execução. Os ambientes, ou containeres, podem ser executados tanto de maneira externa, pela nuvem, ou interna, localmente na própria máquina, para realizar testes ou coisas do gênero. Docker, além de ser o nome de programa que permite tudo isso, ainda é o nome da empresa desenvolvedora do software, que conta com contribuições de diversas outras grandes companhias de tecnologia, como a Google, a Microsoft e a IBM.

2. Como instalar o Docker para Windows?

Se você desenvolve programas e tem interesse numa maneira de enviar os seus aplicativos para o usuário final de forma mais simples, é uma excelente ideia considerar utilizar do Docker para fazer isso. Portanto, iremos instruir como instalar essa excelente plataforma em seu computador. Antes de mais nada, tem alguns requerimentos básicos que são necessários para poder começar o processo de instalação. Primeiramente, você não pode, infelizmente, ter uma edição “Home” do Windows, sendo precisa uma das edições a seguir: Pro, Enterprise ou Education, numa versão igual ou superior à 15063. Além disso, para instalar o Docker para Windows também é necessário que tanto o recurso de “hyper-v” quanto as ferramentas de container do Windows estejam ativados. Se você não sabe como fazer isso, basta seguir os passos abaixo. Tem diversas maneiras de habilitar essas ferramentas; a primeira delas é através do Windows PowerShell: para fazê-lo, abra essa ferramenta em modo de administrador e depois execute os seguintes comandos: Enable-WindowsOptionalFeature -Online -FeatureName Microsoft-Hyper-V -All Enable-WindowsOptionalFeature -Online -FeatureName containers –All

Se aparecer uma mensagem dizendo que o comando não pode ser encontrado, certifique-se de que está executando em modo de administrador. Depois, não se esqueça de reiniciar o seu computador. A segunda é utilizando o prompt de comando (CMD) em conjunção com o DISM, uma ferramenta que ajuda a configurar tanto o Windows quanto imagens do sistema operacional. Depois, basta abrir o CMD ou o PowerShell como administrador e executar os comandos DISM /Online /Enable-Feature /All /FeatureName:Microsoft-Hyper-V e DISM /Online /Enable-Feature /FeatureName:Containers.

A terceira, e última, é através das configurações do Windows: primeiro, clique com o botão direito do mouse no ícone do Windows na barra de tarefas e clique em “Apps e Recursos”; depois, clique em “Programas e Recursos”, à direita; vá em “Ativar ou desativar Recursos do Windows”, selecione “Hyper-V” e “Containeres” e clique em okay.

Para uma execução sem erros do Docker para Windows, também são necessários os seguintes requisitos de hardware: um processador de 64bits com suporte à SLAT (como todos i3, i5, i7 e i9, dentre outros), 4GB de RAM e suporte a virtualização habilitado na BIOS. Para verificar se sua CPU tem suporte a essa ferramenta, basta baixar a ferramenta “coreinfo” nesse link, extrair ela, abrir um prompt de comando como administrador, ir até a pasta onde extraiu utilizando do comando “CD” e digitando o local e depois digitar o comando coreinfo -v. Vai aparecer uma pequena lista de informações, dentre as quais EPT se utilizar processador da Intel ou NPT se da AMD. Ao lado dessa seção, terá um asterisco “*” se o seu processador tiver SLAT, ou um sinal de menos “-” se não.

Para habilitar a virtualização na BIOS, é necessário que o seu computador esteja desligado. Depois, clique no botão para ligar e clique na tecla para ir a sua BIOS, que geralmente é “Delete”. Vá nas configurações do processador e, nela, habilite “Intel Virtualization Technology“ ou “AMD-V”, dependendo da fabricante. As opções da BIOS podem estar sob nomes diferentes, dependendo da fabricante de sua placa-mãe ou notebook. Nesse caso, pesquise pelo modelo específico. Depois, basta clicar em “Save & exit”. Agora que tudo isso foi feito, você finalmente pode instalar o Docker para Windows em seu computador. Para realizar o download da aplicação, siga o link. Depois de baixar, abra o instalador e siga as instruções de instalação, aceitando a licença de usuário. Quando terminar, basta clicar em “Finish” que ele estará instalado. Esse instalador do Docker para Windows contém diversas ferramentas. São elas a Docker Engine, o cliente para Docker CLI, o Docker Compose, a Docker Machine, e o Kitematic. Containeres e imagens criadas pelo Docker são compartilhadas entre todas as máquinas que tem a aplicação instalada, com login realizado. Para verificar que a instalação ocorreu corretamente, você pode realizar uma verificação bastante simples, através do prompt de comando ou do PowerShell. O abra e, nele, digite o seguinte comando: docker run hello-world.

3. Como ele funciona?

Agora que a ferramenta Docker para Windows já está instalada em seu computador, vamos falar sobre todas as capacidades dela, o que ela faz e como tirar o máximo de proveito possível da plataforma em questão. A grande maioria de empresas de médio e grande porte utilizam de aplicações como ERPs e CRMs, que são conjuntos de softwares, para fazer as funções dessa plataforma. O problema disso está no fato de que, por terem um código-fonte único e ancião se tornam ineficientes a longo prazo.

Para isso, surgiu a ferramenta chamada docker, que soluciona o problema através de diversas etapas; a primeira delas é a decomposição do programa em diversos microsserviços, que são partes menores, o que permite aos desenvolvedores a implementação de uma arquitetura mais própria para a operação. Isso só é feito possível porque o código-fonte é específico para cada um dos microsserviços, o que permite ao software passar por mais de um estágio, como ambientes de testes, virtuais e de produção. Em cada um deles, a performance deve ser consistente, o que é permitido pelo container, que empacota os componentes num arquivo leve, que permite boa execução em qualquer ambiente. O Docker para Windows, por sua vez, realiza a comunicação, por meio de API, entre o cliente e o servidor; para que isso ocorra, o serviço precisa estar instalado no local e apontar o cliente para o servidor certo. Ele utiliza do kernel, ou núcleo, do Linux e recursos dele como “Cgroups” e “namespaces” para segregar processos, permitindo que eles sejam executados de maneira completamente independente, o que é o principal propósito dos containeres, garantindo a possibilidade de que diversos processos e programas sejam rodados separadamente e utilizem da melhor infraestrutura possível ao mesmo tempo que confere alta segurança. As ferramentas do tipo, incluindo essa, utilizam de um tipo de implantação diferente, com base em imagens, o que facilita o compartilhamento de aplicações e suas dependências em ambientes diferentes. Também servem para automatizar a implantação de aplicativos ou os processos que a formam no ambiente. Uma pequena restrição desse serviço é que imagens de softwares do Windows podem ser executadas em hosts do próprio Windows, enquanto as imagens do Linux podem ser executadas tando em hosts do Linux quanto do Windows. Host, no caso, é um servidor ou VM, máquina virtual. A tecnologia que o docker utiliza para containeres é bastante diferente que a dos containeres tradicionais do Linux, por mais que seu desenvolvimento inicial tenha ocorrido com base em LXC. Hoje em dia, se distanciou disso, já que o LXC é útil apenas para virtualizações mais leves, mas sua experiência era bastante ruim.

O Docker para Windows oferece, além da capacidade de executar containeres, maior facilidade na criação e construção deles, envio e controle de versão de imagens, além de muitas outras ferramentas. Nos containeres padrão do Linux, as aplicações são executadas por inteiro, como uma, devido ao sistema init utilizado. Já no Docker, tem um forte incentivo para que elas seja divididas em diversos processos, oferecendo todas as ferramentas necessárias para isso, o que tem algumas vantagens. Elas são modularidade, a existência de camadas, melhor controle de versões,  possibilidade de reversão e implantação mais rápida. Vamos começar as explicações pela modularidade: já que o Docker executa as aplicações de maneira compartimentalizada, é perfeitamente possível desabilitar alguma parte do programa em questão, pela razão que for, sem causar uma interrupção total dele. Além disso, é fácil de compartilhar processos entre vários aplicativos. Agora, falando das camadas; cada arquivo de imagem do Docker para Windows é formado por diversas delas, que são combinadas para formar a imagem final. Sempre que houver alguma alteração na imagem, mesmo um comando de copiar, uma nova camada é criada. Na criação de novos containeres, as camadas podem ser reutilizadas para tornar o processo de criação consideravelmente mais rápido e alterações futuras são compartilhadas entre imagens, aumentando ainda mais a velocidade, o tamanho e a eficiência. O melhor controle de versões se dá a isso, já que sempre que algo muda, um changelog é criado. A possibilidade de uma reversão mais fácil é, provavelmente, a melhor vantagem garantida pelo uso de camadas, já que sempre tem changelogs de tudo, fazendo com que o acesso e reversão a versões anteriores seja muito simplificado. Por fim, a rapidez de implantação oferecida pelo Docker para Windows é algo fundamental para o desenvolvimento tecnológico num geral, já que reduz o tempo que demora colocar novos hardwares em funcionamento de horas ou dias para meros minutos, reduzindo também o custo. Facilita, ainda, as atualizações, outra coisa que tinha altos custos. Tendo um container para cada processo é possível simplesmente compartilhar os processos similares com novas aplicações, o que se torna ainda mais rápido visto que não é necessário um sistema operacional para isto.

E aí, o que achou do nosso artigo sobre o Docker para Windows?

Deixe nos comentários se conseguiu aprender algo novo sobre desenvolvimento de software, se já conhecia essa plataforma ou se acha que esquecemos de alguma coisa importante. S e quer começar a programar, veja os melhores cursos disponíveis e os melhores para aprender a criar apps no Android e as melhores plataformas para cursos em geral, onde vai encontrar instruções do tipo e muito mais.

Docker para Windows  o que   e como usar    AppTuts - 6Docker para Windows  o que   e como usar    AppTuts - 78Docker para Windows  o que   e como usar    AppTuts - 28Docker para Windows  o que   e como usar    AppTuts - 61Docker para Windows  o que   e como usar    AppTuts - 97Docker para Windows  o que   e como usar    AppTuts - 66Docker para Windows  o que   e como usar    AppTuts - 24Docker para Windows  o que   e como usar    AppTuts - 9Docker para Windows  o que   e como usar    AppTuts - 62